Déborah Nogueira Araújo e Pio

AUTOR: Déborah Nogueira Araújo e Pio

TÍTULO: CURRÍCULO E DIFERENÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Vanderlei Balbino da Costa.

DATA DE DEFESA: 28/02/2018

 

RESUMO:

A educação brasileira vem passando atualmente por uma de suas maiores mudanças, no que diz respeito a sua estrutura e funcionamento. Presenciamos em 1996, a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases Da Educação Nacional, (9394/96), que pela primeira vez instituiu um capítulo específico sobre a educação especial. Rumores nos mostram mudanças que nos assustam como por exemplo, a possível aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a reforma do ensino médio dentre outras e nenhuma dessas dão ênfase a educação especial em uma perspectiva inclusiva. Frente a esse cenário, decidimos dissertar sobre o processo de inclusão das pessoas surdas nos espaços de Educação Regular. Nesse sentido nosso problema de pesquisa foi: o aluno surdo na escola regular e o currículo em uma perspectiva inclusiva. Assim, decidimos almejar os seguintes objetivos: Refletir historicamente sobre as pessoas com deficiência, bem como os documentos legais e referenciais relacionados ao tema; discutir a formação inicial e continuada nas escolas regulares; analisar se o currículo proposto pelo sistema educacional vem contribuindo para o processo de inclusão na diversidade; discutir sobre a importância da educação bilíngue português/libras nas escolas inclusivas; observar se a legislação está sendo cumprida nas práticas pedagógicas da escola frente ao aluno inclusivo; refletir sobre as barreiras que impedem a escola de ser efetivamente inclusiva. Nosso referencial teórico versou em autores que discutem a educação, a formação docente, a constituição do currículo voltado à inclusão de surdos, a formação do tradutor intérprete de língua de sinais, bem como sua atuação junto aos estudantes surdos matriculados na escola comum. Nossa opção foi pela pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental, uma vez que lançamos mão de documentos oficiais como: decretos, leis, resoluções, conferencias, diretrizes e outras. Nossas considerações finais nos mostraram que é preciso investir maciçamente na formação inicial e continuada dos atuais e novos professores, uma vez que esses se mostram inseguros para atuarem nas escolas, onde se registra a matrícula de estudantes com deficiência, nesse caso em especial os estudantes surdos.

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