Kelly Cristine Ferreira Prado Duarte
REFERÊNCIA: DUARTE, Kelly Cristine Ferreira Prado. IDENTIDADE DE GÊNERO FEMININO NO PROGRAMA MULHERES MIL: VERDADES, PODER E SUBJETIVAÇÃO. 2016. 182 f. Universidade Federal de Goiás, 2016.
AUTOR: Kelly Cristine Ferreira Prado Duarte
TÍTULO: IDENTIDADE DE GÊNERO FEMININO NO PROGRAMA MULHERES MIL: VERDADES, PODER E SUBJETIVAÇÃO
ORIENTADOR: Profa. Dra. Maria de Lourdes Faria dos Santos Paniago
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Educação
LINHA DE PESQUISA: Cultura e Processos de Ensino e Aprendizagem
DATA DE DEFESA: N/I
RESUMO:
O objetivo desta pesquisa consiste em analisar como se constitui a identidade de gênero femini no no discurso presente no Programa Mulheres Mil (PMM). O Programa é fruto de uma formação discursiva que tem se difundido no mundo no sentido de criar ações afirmativas para incluir aqueles que vêm sendo excluí dos social mente há tempos, neste caso específico: as mulheres. Desse modo, a investigação delineada está diretamente ligada ao gênero feminino e à educação profissional. Para atingir o objetivo proposto, este estudo estabelece como horizonte teórico, metodológico e analítico, a Análise de Discurso fundamentada, sobretudo, nos preceitos de Michel Foucault. A análise se organiza sob a perspectiva metodológica do trajeto temático, em conformidade com Guilhaumou e Maldidier (1994), e compreende os seguintes temas: a) a construção de verdades em torno da constituição da identidade de gênero feminino no PMM; b) as relações de poder de cunho institucional que incidem sobre a constituição da identidade de gênero feminino no PMM; c) a constituição da identidade de gênero feminino por ele mesmo. A análise desses temas toma como corpus documentos oficiais do PMM e o portal eletrônico homônimo. Os resultados da pesquisa revelam que a opressão histórica ao gênero feminino e a tradição da educação profissional brasileira em oferecer cursos voltados para aqueles que já são marginalizados persistem na constituição da identidade de gênero feminino no PMM. Esses resultados apontam para o fato de a discriminação e o preconceito destinado ao gênero femini no subjetivarem as mulheres que compõem o PMM ao ponto de elas incorporarem esse discurso e necessitarem lutar contra o estigma que elas direcionam a si próprias.
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